Quem sou eu

Minha foto
São Paulo, São Paulo, Brazil

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Novas Regras do Consignado

Prezados Amigos,

Faz tempo que não passo por aqui, o dia a dia está muito corrido, mas preciso fazer essa matéria referente ao Consignado, mais precisamente sobre algumas leis que estão em votação no governo. Leis estas, que são totalmente contra o Consignado, o direito de um juro menor e totalmente a favor dos altos juros praticados por Bancos maiores.

O Conceito do consignado, quando foi criado, era para oferecer para a população dinheiro rápido e fácil com taxas de juros bem menores dos que as praticadas no mercado. Porém, eles não contavam que isso se tornaria uma das linhas de crédito mais procuradas do País. Hoje as pessoas que tem direito a este tipo de serviço, sempre preferem o Consignado do que o juros do cartão de crédito, ou empréstimo pessoal.

E é claro que isso começou a incomodar muita gente grande, banqueiros que não podem pensar em perder um pedaço da fatia do bolo. E é claro que a pressão destes "Peixes Grandes" chegou ao governo. Não é segredo para ninguém que o Governo precisa destas pessoas, ou pelo menos, parte dos integrantes do governo.

Por exemplo, está em trâmite um projeto na Câmara, que pretende limitar a contratação de novos empréstimos para o INSS. Pelo texto, o aposentado ou pensionista, só poderá contratar um novo empréstimo após quitar o antigo, de acordo com o projeto será proibido também o refinanciamento do contrato vigente. O Deputado que criou esse projeto é o Marllos Sampaio (PMDM-PI).


Marllos Sampaio reconhece que a lei que regulamentou os empréstimos consignados (10.820/03) forçou a redução das taxas de juros que vinham sendo cobradas nesse tipo de operação e dinamizou o mercado. “No entanto, a abundante oferta de crédito dessa natureza contribuiu para o elevado nível de endividamento dos brasileiros”, ressalta o autor.
Tramitação 
A matéria tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Ag. Câmara

Agora a pergunta que eu faço é, porque ele está preocupado com isso logo agora? Quando o consignado começou, era a solução dos problemas da população mais pobre e agora é o problema?

Claro que isso não tem fundamento lógico e mostra cada vez mais a fragilidade do nosso mercado e das pessoas envolvidas nele. 

Porque não se pergunta para as pessoas que utilizam deste tipo de crédito, o que elas fariam caso não pudessem contratar novos empréstimos? Claro que eles teriam que recorrer a outras linhas, como por exemplo o empréstimo em conta corrente, onde a taxa de juros chega a ser abusiva contra os clientes e bem lucrativa para os grandes bancos.  

Nós temos que mostrar nossa força, vamos divulgar este post em todas as redes sociais possíveis, vamos fazer escutarem nossa voz e entender que o povo não é besta.

Neste projeto não tem nada de pensar nas pessoas mais necessitadas e sim e exclusivamente em ajudar os grandes bancos a lucrarem cada vez mais. 

Um grande abraço,

Daniel Rodrigues