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domingo, 26 de dezembro de 2010

Justiça barra exclusividade do BB no MA

Boa Noite, Caros Leitores.

Lendo a notícia abaixo, fico feliz em ver que em alguns estados da nação nossa categoria se mantém forte e unida. Isso é resultado de luta pelos seus ideais, os Corretores de Empréstimos do Estado do Maranhão estão de parabéns. Digo ainda, que servem como exemplo e de orgulho para o restante do País. 

O Monopólio do Banco do Brasil, está avançando pelo país inteiro e ninguém está fazendo nada. Devemos nos unir mais, não só em um estado mas sim em todo o país. 

Precisamos fortalecer nossa categoria, isso só se faz com luta e união por ideais. Não devemos desistir nunca! Quem acredita sempre alcança (Renato Russo).

Abaixo esta a notícia na qual me refiro. Espero receber comentários e sugestões de como nos mobilizar pelo país todo, assim conseguiremos conquistar a liberdade pelo trabalho!!!

O desembargador José Luiz Oliveira de Almeida, do Tribunal de Justiça do Estado, cassou a exclusividade do Banco do Brasil nos empréstimos consignados para servidores públicos do Estado. A decisão foi dada em caráter liminar, atendendo a mandado de segurança impetrado pelo Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Maranhão (Sintsep/MA).
O magistrado notificou a governadora Roseana Sarney e estabeleceu multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento pelo Estado. Em despacho, o desembargador determina que a Procuradoria Geral do Estado reúna as informações pertinentes ao processo no prazo de 10 dias.
A liminar suspende o decreto nº 27.109, assinado pela governadora Roseana Sarney e publicado no Diário Oficial do Estado no dia 7 de dezembro. A decisão entraria em vigor antes das eleições de 3 de outubro, mas a governadora preferiu evitar o desgaste da medida impopular no momento em que buscava a reeleição.
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Maranhão, Cleinaldo Lopes, disse ontem à noite ao Jornal Pequeno que os servidores estaduais querem ter autonomia e liberdade para contratarem empréstimos com qualquer instituição financeira. “O que a governadora Roseana quer é um absurdo: deixar o servidor sem opção, que não seja o Banco do Brasil”, declarou Cleinaldo Lopes.
Pelo decreto, os servidores públicos do Estado só poderiam fazer empréstimos consignados no Banco do Brasil. Além de dar exclusividade ao BB, o decreto fixou a taxa de juros para essas operações em 1,6% ao mês. No entanto, um servidor público fez simulação da operação num terminal do BB e descobriu, surpreso, que o banco cobrava 2% ao mês pelo empréstimo.
Segundo o acompanhamento do mercado realizado pelo Banco Central, as taxas de juros do BB são mais altas que as de outras 40 instituições financeiras que operam no mercado nacional. Ou seja, além de atropelar a concorrência e de praticar a 41ª taxa de juros mais alta do mercado na tabela oficial do Banco Central, retirando de sua concorrência 40 bancos com melhores taxas para a pessoa física, o BB ainda descumpriu a lei, aplicando taxas de juros maiores do que as permitidas. Os servidores encaminharam pedido de apuração pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Contas do Estado.
O monopólio do BB mobilizou funcionários de financeiras e correspondentes bancários, que vêm promovendo manifestações contra o contrato. “O governo deve ser alertado que, se houver desemprego, a culpa será exclusivamente dele”, afirma Xarlene Mafra, da comissão de mobilização. Tem havido demissões em todos os locais onde o Banco do Brasil obtém exclusividade. O governo do Estado está sendo conivente com o capital financeiro”, diz. “Vamos lutar com unhas e dentes pelos empregos, que colocam comida dentro das nossas casas”, completa Xarlene. Os trabalhadores estão usando as redes sociais e a internet para mobilizar a categoria e mostrar a justeza do movimento.

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